Consiste na exposição dos trabalhadores a situações humilhantes e constrangedoras, repetitivas e prolongadas durante a jornada de trabalho e no exercício de suas funções, tornando o ambiente de trabalho desagradável, insuportável e hostil, ensejando em muitos casos o pedido de demissão do empregado, que se sente aprisionado a uma situação desesperadora, e que muitas vezes lhe desencadeia problemas de saúde de ordem orgânica e psíquica. É importante lembrar que um ato isolado de humilhação não é assédio moral.
O assédio moral no trabalho não é um fato isolado. Para recuperar a dignidade, o respeito no trabalho e a auto-estima, deve ser informado aos representantes dos trabalhadores do seu sindicato, das CIPAS, das organizações por local de trabalho (OLP), Comissões de Saúde e procura dos Centros de Referência em Saúde dos Trabalhadores (CRST e CEREST), Comissão de Direitos Humanos, dos Núcleos de Promoção de Igualdade, das Oportunidades e de Combate a Discriminação em matéria de emprego e profissão que existem nas Delegacias Regionais do Trabalho.
O que fazer diante do assédio moral:
- Resistir: anotar com detalhes toda as humilhações;
- Organizar: O apoio é fundamental dentro e fora da empresa;
- Evitar conversar com o agressor, sem testemunhas. Ir sempre com colega de trabalho ou representante síndica;
- Exigir por escrito, explicações do ato agressor e permanecer com cópia da carta enviada ao D.P. ou R.H e da eventual resposta do agressor. Se possível mandar sua carta registrada, por correio, guardando o recibo;
- Procurar seu sindicato e relatar o acontecido para diretores e outras instancias como: médicos ou advogados do sindicato assim como: Ministério Público, Justiça do Trabalho, Comissão de Direitos Humanos e Conselho Regional de Medicina (ver Resolução do Conselho Federal de Medicina n.1488/98 sobre saúde do trabalhador);
- Recorrer ao Centro de Referência em Saúde dos Trabalhadores e contar a humilhação sofrida ao médico, assistente social ou psicólogo;
- Buscar apoio junto a familiares, amigos e colegas.
Postado por: Aurino Ximenes
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